Aplicativo detalha perfil econômico das cidades do Paraná
Na ferramenta, você confere os principais indicadores econômicos do Paraná, suas principais regiões e municípios.
Juntas, as cidades de Londrina e Maringá formam o segundo maior polo de consumo do estado, atrás apenas de Curitiba. São R$ 15 bilhões em poder de compra, pouco mais de 10% do total do estado, segundo levantamento da consultoria IPC Target.
Norte Central e Pioneiro são as regiões do Paraná que têm maior concentração dos setores de comércio e serviços na base da economia. De seu Produto Interno Bruto (PIB), que totaliza R$ 37,2 bilhões, 70% vêm desse segmento.
O vigor da atividade comercial pode ser medido pelo desempenho das vendas, que em Londrina e Maringá crescem o dobro da média do estado, segundo dados da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio). De janeiro a outubro de 2011, as vendas reais (já descontadas os efeitos da inflação) de Londrina e Maringá cresceram 10,13% e 9,77% respectivamente, contra um avanço de 5,45% da média do estado.
Segunda cidade mais populosa do estado, Londrina recebe mensalmente cerca de 200 mil pessoas de fora equivalente a 40% da sua população que vêm consumir no município, calcula o presidente da Associação Comercial e Industrial (Acia) de Londrina, Nivaldo Benvenho.
Dispostos a aproveitar esse potencial de consumo, grupos de varejo e shoppings vêm promovendo uma onda de investimentos nas duas cidades. Somente Londrina tem dois shoppings em construção e mais dois em fase de projeto.
O grupo Catuaí, hoje controlado pela BR Malls, está investindo R$ 180 milhões na construção do Shopping Londrina Norte, com 169 lojas e voltado para as classes B e C. O empreendimento deve ficar pronto neste ano.
Localizado em uma das saídas do município, ele deve atender também a população de cidades vizinhas, como Ibiporã, Cornélio Procópio e Jacarezinho. A expectativa é atrair pelo menos 500 mil pessoas por mês.
A empresa já tem um shopping em Londrina, inaugurado em 1991, e que recebe em média 1 milhão de pessoas por mês. Nos fins de semana, de cada três carros que estacionam na área do shopping Catuaí Londrina, dois têm placas de outras cidades.
O Sonae Sierra e o grupo Marco Zero devem inaugurar, também neste ano, um shopping com 236 lojas e investimentos de R$ 212,1 milhões. Há ainda dois outros empreendimentos em projeto um shopping no centro da cidade e um outro vertical e com 200 lojas, na Gleba Palhano, área nobre da cidade.
Londrina abrange uma área de influência que alcança quase 4 milhões de pessoas em um raio de 300 quilômetros. "O desenvolvimento da região Norte do Paraná, impulsionado pela alta rentabilidade agrícola, vêm atraindo novos investidores", diz o presidente da Acil.
Há pouco mais de um ano, o grupo Catuaí abriu o primeiro shopping em Maringá, com 216 lojas e recursos de R$ 180 milhões. "Há um grande potencial de consumo no interior e essas duas cidades atraem uma população com renda relevante. As famílias das cidades vizinhas costumam fazer compras grandes, com tíquete médio elevado", diz Mariane Wiederkehr, gerente regional da BR Malls.
Esse consumo está relacionado principalmente à renda. Segundo o Censo 2010, Maringá é a 40.ª cidade do país com maior renda média domiciliar per capita (R$ 1.159,97) avançou 35 posições em dez anos. No estado, a cidade só perde para Curitiba (R$ 1.516,17). Londrina, em terceiro lugar, registra R$ 1.088,60, também bem acima da média do estado, de R$ 876.
Londrina e Maringá atraem ainda pessoas de outras cidades para morar, o que vem provocando um boom imobiliário na região. Dos vestibulandos inscritos no último concurso da Universidade Estadual de Maringá (UEM), 60% eram de fora da cidade. "Maringá atrai não apenas gente dos municípios vizinhos, mas também gente do sudoeste de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul", observa o presidente da Associação Comercial e Empresarial (Acim), Adilson Emir Santos.
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