Ouça este conteúdo
São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal e Mato Grosso são as cinco unidades da federação com maior competitividade no país, aponta ranking divulgado nesta terça-feira (13) pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e pela consultoria Tendências.
O levantamento mostra o desempenho dos estados em 86 indicadores nas áreas de educação, infraestrutura, sustentabilidade ambiental e social, segurança pública, inovação, eficiência da máquina pública, capital humano e potencial de mercado.
Na outra ponta, dos menos competitivos, aparecem estados do Norte e do Nordeste do país: Pará (23.°), Acre (24.°), Piauí (25.°), Maranhão (26.°) e Amapá (27.°).
O que faz de SP, SC e PR os estados mais competitivos do Brasil
São Paulo se manteve na primeira colocação do ranking de competitividade entre os estados em relação à lista de 2021. Os paulistas se destacam em infraestrutura e educação, quesitos nos quais ocupam a primeira posição do ranking nacional, e ficaram em segundo lugar em sustentabilidade ambiental e inovação.
O estado também teve avanços em capital humano, ganhando cinco posições, passando da 11.° para a 6.ª, e duas em solidez fiscal, na qual agora ocupa o 16.° lugar.
Assim como ocorreu no ano passado, Santa Catarina é o segundo estado mais competitivo do país. Lidera os rankings de sustentabilidade social, segurança pública e eficiência da máquina pública. E ocupa a segunda posição em infraestrutura. Também ganhou mais relevância em potencial de mercado.
Uma novidade entre os três primeiros colocados é a presença do Paraná. Ele ganhou uma posição em relação ao levantamento de 2021, ultrapassando o Distrito Federal, e agora é o terceiro mais competitivo.
Os paranaenses ocupam o primeiro lugar no pilar de sustentabilidade ambiental e o segunda no de eficiência da máquina pública. Além disso, apresentaram melhora nos rankings de solidez fiscal, ganhando cinco posições, eficiência da máquina pública, com quatro posições, e segurança pública, com duas.
RJ e RR são os estados que mais avançaram de 2021 para 2022
As unidades da federação que mais subiram no ranking foram o Rio de Janeiro, com seis posições, passando da 17.ª em 2021 para 11.ª em 2022, e Roraima, que foi da 27.ª para a 22.ª colocação.
A melhora dos fluminenses ocorreu principalmente na eficiência da máquina pública, segurança pública, solidez fiscal e sustentabilidade ambiental.
No pilar de eficiência da máquina pública, o Rio de Janeiro teve melhoras nos indicadores de qualidade da informação contábil e fiscal, eficiência do Judiciário, oferta de serviços públicos digitais e equilíbrio de gênero no emprego público estadual. Na área de segurança pública, o destaque foi a melhoria de posição no indicador de presos sem condenação.
O avanço de Roraima pode ser creditado às melhoras nos rankings de sustentabilidade ambiental, capital humano, infraestrutura, inovação e eficiência da máquina pública.
Na sustentabilidade ambiental, os destaques foram melhoras relativas nos indicadores de emissões de dióxido de carbono (gás carbônico) e destinação de lixo. No pilar de capital humano, o destaque foi o indicador de custo de mão de obra, passando da 10.ª à 3.ª posição.