Durou menos de dois dias a primeira proposta de compra hostil de uma empresa no mercado acionário brasileiro. O presidente da Perdigão, Nildemar Secches, disse nesta terça-feira que o estatuto da companhia não permite a apresentação de propostas de compra de ações como a feita pela Sadia.
A Sadia pretendia comprar no mínimo 50% das ações mais uma da concorrente pagando o preço unitário de R$ 27,88. Esse preço embutia um prêmio de 35% sobre a média de valor das ações da Perdigão nos últimos 30 dias. Mas, segundo Secches, o artigo 37 do estatuto social da empresa só permitiria esse mecanismo caso a Sadia já fosse detentora de 20% das ações da Perdigão.
- Eles fizeram uma leitura errada do nosso estatuto. Provavelmente fizeram isso com a finalidade de assegurar o preço pelas ações - disse o presidente da perdigão.
Além disso, Secches apresentou uma nota assinada pelos fundos estatais de pensão e pela Weg, que juntos são donos de 55,38% das ações da Perdigão, recusando o preço oferecido pela Sadia.
- Eles até podem recorrer à CVM contra o nosso estatuto, mas isso não vai adiantar porque já existe manifestação dos grandes acionistas de que pelo preço de R$ 27,88 não há negócio - disse Secches.
Troca de comando na Câmara arrisca travar propostas que limitam poder do STF
Big Brother religioso: relatório revela como a tecnologia é usada para reprimir cristãos
Cuba e México disparam de posição entre os países que mais perseguem cristãos no mundo
O problema do governo não é a comunicação ruim, mas a realidade que ele criou
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast