São Paulo – Reforçando o anunciado no início da semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa da produção agrícola nacional de maio, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baixou sua previsão do cultivo em 2006 em 1,65%, tomando como base o previsto em abril. O dado, divulgado nesta quarta-feira, mostrou que este ano deve render uma colheita na ordem de 119,7 milhões de toneladas – total 6,34% maior do que as 112,6 milhões de toneladas obtidas em 2005.

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Segundo o IBGE, na área plantada até maio houve um recuo de 3,27% – ou 46,013 milhões de hectares – em relação ao ano passado. Dentre os que tiveram maiores reduções no espaço de cultivo estão a mamona (-31,28%), algodão herbáceo (-28,82%), arroz (-23,90%), trigo (-20,20%), cevada (-19,41%), amendoim 1.ª safra (-13%) e sorgo (-11,74%).

Entre os principais produtos foram registrados crescimento nas produções de feijão 1.ª safra, com 11,52%, e 2.ª safra, com 30,40%. A explicação, segundo os técnicos do instituto no documento de divulgação, vem das boas cotações alcançadas desde o fim de 2005.

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Para o milho, considerando ambas as safras, houve incremento de 18,11% e 29,21%, respectivamente, assim como para a soja (4,36%). Os ganhos dos cultivos de verão devem-se principalmente à recuperação em comparação com as grandes perdas ocorridas na safra passada.

A região onde há maior volume de cultivo, em números absolutos, é a Sul, com 50,520 milhões de toneladas. Em seguida está a Centro-Oeste, com 39,501 milhões de toneladas; seguida pelo Sudeste, com 16,052 milhões de toneladas; Nordeste, 10,076 milhões de toneladas e Norte, 3,558 milhões de toneladas.

Previsão

3,27% foi o quanto recuou a área plantada no país este ano em relação ao ano passado.

119,7 milhões de toneladas é a estimativa do IBGE para a produção de grãos no Brasil em 2006.

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