O estoque de crédito no país cresceu 1,9% em novembro ante outubro deste ano e chegou a R$ 1,984 trilhão, o equivalente a 48,2% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC), essa relação no mês anterior era de 47,5%. No ano, até novembro, a expansão do saldo de crédito no sistema financeiro é de 16,3%. No acumulado de 12 meses, o crescimento é de 18,2%.

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O estoque de crédito habitacional aumentou 3% em novembro ante outubro e chegou a R$ 195,258 bilhões, conforme dados do BC. Em 12 meses até novembro, a expansão é de 46,2%. As operações de pessoa física para aquisição de veículos aumentaram apenas 0,3% em novembro ante outubro, chegando a R$ 199,731 bilhões. Em 12 meses, o crescimento no segmento é de 9,4%.

Ao mesmo tempo, os juros médios cobrados nas operações de crédito livre ficaram em 38,5% em novembro, com queda em relação aos 39,5% cobrados em outubro. Para a pessoa física, a queda foi de 47,1% para 44,7%.

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Inadimplência

A inadimplência de pessoas físicas bateu recorde: aumentou 0,2 ponto porcentual e chegou a 7,3% em novembro. É o maior nível desde janeiro do ano passado. Segundo o BC, o número de atrasos com mais de 90 dias aumentou principalmente nos financiamentos de veículos, que tiveram 4,9% de inadimplência no mês passado – o dobro do que o setor registrava no início do ano.

No entanto, a perspectiva do governo é que o calote diminua em 2012. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, a inadimplência deve cair porque o número dos atrasos com menos de três meses – considerado um indicador antecedente – está em queda de 0,4% no geral de todos os créditos para as famílias.