Londres Não é segredo que a maioria dos analistas e investidores preferia, até recentemente, uma vitória do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, na eleição presidencial. Mas diante do fraco desempenho do tucano e da tensão política que varreu o país nas últimas semanas, os agentes do mercado externo concluíram que o melhor resultado será uma vitória de Lula no próximo domingo.
Vário fatores explicam esse sentimento entre os investidores, que consideram que a continuidade de Lula no poder será acompanhada pela manutenção das atuais políticas macroeconômicas ortodoxas. Além disso, eles temem um acirramento do ambiente político caso a corrida presidencial seja decidida apenas em 29 de outubro.
Uma definição já no próximo domingo poderá antecipar a atenção e a pressão sobre o plano de governo de um segundo mandato de Lula, que até agora não ficou claro. Além disso, a vitória no primeiro turno significará que Lula terá, pelo menos em teoria, um pouco mais de força política para formar uma base de apoio no Congresso, além de aliviar o risco de um processo de impeachment e outros estilhaços causados pelo recente escândalo de corrupção em torno do Partido dos Trabalhadores.
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