O cantor Prince sempre teve imagem de moderno e vanguardista. Mas, pelo visto, no quesito direitos autorais, o popstar é mais conservador do que muitos de seus pares. Há poucos dias, ele avisou: vai processar os sites YouTube, eBay e Pirate Bay por uso não autorizado de suas músicas e vídeos. Prince alega que os sites lucram indevidamente com seu trabalho e ele fica a ver navios. O processo será aberto não só nos Estados Unidos, como também na Suécia e na Inglaterra.
O músico, em seu anúncio sobre o processo, ironizou principalmente o YouTube, que diz não ter controle sobre os vídeos exibidos em sua página. "Na verdade, eles parecem não ter vontade de filtrar vídeos e canções exibidos sem autorização. Afinal, conseguem bloquear sem problemas vídeos de pornografia e pedofilia", afirmou Prince na nota.
O artista não perdeu tempo: contratou uma empresa dos EUA cuja especialidade é o combate à pirataria na grande rede, além de uma firma de advogados na Suécia especialmente para processar o Pirate Bay, site de peer-to-peer. Ele é o primeiro artista a levar individualmente à Justiça um caso contra o YouTube, já processado por empresas de mídia, como a rede de tevê norte-americana NBC. Na Inglaterra, Prince está usando a empresa Web Sheriff para exigir a remoção de seus vídeos do YouTube. Já teriam sido removidos mais de 2 mil vídeos do site, além de 300 itens do eBay.
"O problema é que, se num dia você tira todos os vídeos, no dia seguinte aparecem mais uns 100 ou 500", diz o diretor da Web Sheriff, John Giacobbi. "Prince acredita fortemente que os artistas, como criadores e donos de sua música, devem reivindicar sua arte para si", diz outra parte do comunicado do artista que já foi conhecido como um símbolo.
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