A economia dos Estados Unidos criou 54 mil empregos em maio, informou hoje o Departamento de Trabalho, responsável pelo relatório oficial de dados sobre o mercado de trabalho (payroll). O setor privado registrou o menor aumento nas vagas em quase um ano. O resultado ficou abaixo dos 160 mil postos de trabalho esperados pelos economistas.

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Os números dos relatórios dos dois meses anteriores foram revisados para baixo em um total de 39 mil empregos, para mostrar aumento de 232 mil vagas em abril e de 194 mil em março. O setor privado, que corresponde a cerca de 70% da força de trabalho dos EUA, criou apenas 83 mil empregos em maio - o menor ganho desde junho de 2010. O número compara-se com as 251 mil vagas criadas em abril e as 219 mil criadas em março.

O emprego no segmento de manufatura caiu 5 mil em maio, na primeira queda desde outubro de 2010. O governo cortou 29 mil postos de trabalho, o que representa a sétima queda seguida. O relatório também mostrou que 45,1% dos norte-americanos desempregados, ou mais de 6 milhões de pessoas, estão sem trabalho há mais de seis meses. A renda dos norte-americanos continua baixa. Os ganhos médios semanais por hora cresceram apenas US$ 0,06 em maio, para US$ 22,98. Nos últimos 12 meses, a renda aumentou apenas 1,8%.

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Taxa de desemprego

A taxa de desemprego norte-americana subiu para 9,1% em maio, ante 9% em abril, informou o Departamento do Comércio. A taxa superou a previsão dos economistas, que esperavam queda para 8 9%. Há pelo menos 13,9 milhões de norte-americanos que gostariam mas não conseguem obter emprego.

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