Os Estados Unidos anunciaram seu apoio à ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, para o cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), horas antes de um encontro do conselho da instituição de debate sobre a vaga.
"O talento excepcional da ministra Lagarde e sua ampla experiência oferecerão liderança inestimável para esta instituição indispensável em um momento crítico para a economia global", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner em nota. "Somos encorajados pelo amplo apoio que ela tem entre os membros do fundo, incluindo economias emergentes", acrescentou.
A decisão dá a Lagarde apoio explícito das nações que representam mais da metade dos votos do FMI, efetivamente evitando qualquer debate significante entre os 24 executivos do conselho, quando se reunirem no final desta terça-feira. Ela garantiu o apoio da maior parte das nações europeias antes mesmo da disputa ao cargo ser oficialmente iniciada, no final de maio. Seu adversário é o presidente do banco central mexicano Agustín Carstens.
Lagarde também obteve o endosso da China, Rússia, Indonésia, Egito e várias nações africanas. Carstens obteve o apoio do Canadá e da Austrália, que junto ao México têm representação de 12% no conselho. No fim da tarde de ontem, a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda do Brasil informou que nenhuma decisão havia ainda sido tomada sobre a escolha.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast