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Comércio

EUA foram principal comprador de produtos brasileiros em janeiro

Os Estados Unidos foram o principal comprador de produtos brasileiros em janeiro de 2015, com um valor de US$ 1,975 bilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em seguida, aparecem a China, que comprou produtos no valor de US$ 1,345 bilhão; a Argentina, com US$ 852 milhões; os Países Baixos, com US$ 772 milhões; e a Alemanha, com uma compra que somou US$ 444 milhões.

Do lado das importações, o principal fornecedor foi a China, que vendeu ao Brasil produtos que somaram US$ 3,703 bilhões em janeiro. Em seguida, estão os Estados Unidos, com US$ 2,542 bilhões, a Alemanha, com US$ 901 milhões, a Argentina, com US$ 783 milhões e a Coreia do Sul, com US$ 612 milhões.

Média diária

As importações brasileiras registraram média diária de US$ 803 milhões no mês passado, uma retração de 12% em relação a janeiro de 2014, informou o MDIC. A queda foi mais intensa que nas exportações, que mostraram um recuo de 10,4% e média diária de US$ 652,6 milhões, mas ainda assim não foi suficiente para evitar um déficit no mês (US$ 3,174 bilhões).

Segundo os dados do MDIC, a queda no preço do barril do petróleo impactou as importações. O grupo de combustíveis e lubrificantes apresentou recuo de 28,4% na comparação com janeiro de 2014. Além do preço, houve também queda nas quantidades compradas lá fora. No segmento de bens de consumo, houve uma baixa de 14,2%, puxada por automóveis de passageiros e partes. As importações de bens de capital caíram 8% e de matérias-primas e intermediários, 7%.

Nas exportações, apenas o grupo de semimanufaturados teve alta de 3,1% em relação a janeiro de 2014, com aumento dos embarques principalmente de semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, madeira serrada e óleo de soja em bruto. As vendas externas de básicos caíram 11,1%, com destaque com as quedas em minério de ferro, carnes bovinas e suínas, farelo de soja e carne de frango. As exportações de produtos manufaturados tiveram queda de 14,6%, puxada por automóveis de passageiros, óleos combustíveis, motores e geradores e hidrocarbonetos.

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