As agências norte-americanas detalharam nesta segunda-feira planos de resgate financeiro e insistiram que não querem nacionalizar os bancos do país.

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Em comunicado conjunto divulgado pouco antes da abertura das bolsas, o Departamento do Tesouro, o Federal Reserve e três outras agências federais disseram que darão início a um programa na quarta-feira para avaliar as necessidades de capital dos grandes bancos norte-americanos e determinar se eles precisam de um alívio maior.

Se eles precisarem, o dinheiro poderá vir do setor privado ou do governo em forma de ações preferenciais que sejam convertidas em ações ordinárias com o tempo, uma forma de assegurar que os bancos tenham recursos suficientes para lidar com as perdas de crédito.

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"Em razão de a nossa economia funcionar melhor quando as instituições financeiras estão bem administradas no setor privado, o Programa de Assistência de Capital assume que os bancos devem continuar em mãos privadas", disseram as agências.

O Citigroup está em conversações para dar uma maior participação ao governo, disse à Reuters uma fonte familiar ao assunto.

O Citi e o governo estariam discutindo um plano no qual o governo converteria um pedaço considerável dos 45 bilhões de dólares em ações preferenciais que comprou no ano passado, aumentando assim a sua participação em cerca de 40 por cento.

Nesta segunda-feira, a França também saiu em socorro das instituições financeiras, prometendo até 5 bilhões de euros (6,3 bilhões de dólares) em ajuda adicional ao Banque Populaire e ao Groupe Caisse d'Epargne.

Os dois bancos devem detalhar nesta semana uma fusão e a nova ajuda do país poderia aumentar a participação do governo para até 20 por cento no que se tornaria o segundo maior banco de varejo francês.

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