Autoridades dos Estados Unidos querem que a China aja rapidamente na reforma de sua taxa de câmbio e esperam ações a respeito da moeda chinesa, o iuan, até a data da visita do presidente da China, Hu Jintao, a Washington, em janeiro.
A declaração foi dada por uma alto assessor do presidente Barack Obama, no sábado.
Os Estados Unidos têm pressionado a China a respeito da taxa de câmbio do iuan, que Washington afirma ser mantida artificialmente baixa, a fim de aumentar as exportações chinesas, mas de forma injusta.
"O passo a passo a ser dado é, obviamente, uma decisão soberana deles", afirmou o assessor do governo norte-americano americano Tom Donilon, em uma entrevista coletiva em Yokohama, onde Obama participa de uma cúpula econômica Ásia-Pacífico neste final de semana.
"A visita do presidente Hu Jintao em janeiro seria um momento importante para olharmos quanto se progrediu e relação a esse tema", comentou Donilon.
"Os Estados Unidos gostariam de ver a China dar continuidade a essas reformas rapidamente, porque acreditamos que é importante para a China, mas porque é importante para o mundo, no sentido de alcançarmos um caminho econômico estável à frente."
Donilon disse que Obama e Hu não tiveram uma discussão acalorada sobre o tema durante a reunião bilateral na Coreia do Sul que mantiveram nesta sexta-feira.
Ele afirmou que a moeda chinesa foi um entre sete ou oito temas discutidos.
De acordo com o representante do governo americano, não foram apenas os norte-americanos que manifestaram preocupações aos chineses, mas sim a comunidade internacional.
Líderes dos países do G20 reunidos em Seoul na sexta-feira se comprometeram a adotar taxas de câmbio determinadas pelo mercado, uma referência ao altamente controlado iuan chinês.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião