As bolsas de valores asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira, depois que a Alemanha minimizou esperanças de que haja uma solução rápida para a crise de dívida da Europa, enquanto dados mostraram que o crescimento econômico da China desacelerou ligeiramente mais que o previsto no terceiro trimestre.

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Também pesava sobre os mercados o alerta da Moody's de que a nota da França pode receber perspectiva negativa nos próximos três meses se os custos para socorrer os bancos e outros países da zona do euro for muito grande.

As ações chinesas listadas em Hong Kong desabaram mais de 5 por cento após Pequim ter anunciado que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou a 9,1 por cento entre julho e setembro, ante previsões de 9,2 por cento.

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Embora não tenham aumentado muito os temores de uma desaceleração brusca na China, os números fizeram investidores realizar lucros registrados na semana passada, quando o fundo soberano do país impulsionou o mercado ao comprar ações de seus quatro maiores bancos.

De qualquer forma, os dados destacaram os riscos que a segunda maior economia do mundo enfrenta se seu maior parceiro comercial, a Europa, não resolver seus problemas de dívida.

Tais temores fizeram o índice referencial da Austrália fechar com desvalorização de 2,07 por cento. Grandes mineradoras que fornecem para a China perderam entre 3 e 9 por cento.

O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 3,17 por cento, com o índice de recursos naturais em destaque de queda

Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em baixa de 1,55 por cento, após bater a máxima em seis semanas no pregão anterior.

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O índice de Seul encerrou em queda de 1,41 por cento. O mercado tombou 4,23 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan recuou 1,36 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 2,33 por cento. Cingapura retrocedeu 1,95 por cento.