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G-20

Europa quer acordo para taxar bancos

Aumenta a segurança em Toronto: homem foi preso com explosivos | Geoff Robins/AFP
Aumenta a segurança em Toronto: homem foi preso com explosivos (Foto: Geoff Robins/AFP)

Os líderes das três maiores economias europeias – Alemanha, Reino Unido e França – chegam ao Canadá neste fim de semana, onde ocorre a reunião do G-20, prontos para defender uma cobrança maior de taxas sobre os bancos. Segundo eles, seria uma forma de prevenção contra futuras crises financeiras. A questão, porém, está longe de ser consenso no grupo dos 20 países com as maiores economias do mundo. Os três países europeus alegam que os bancos possuem uma responsabilidade muito grande frente ao sistema financeiro mundial, de modo que deveriam fazer uma "contribuição justa" para reduzir os efeitos de uma eventual crise. Em comunicado conjunto, os países disseram estar "comprometidos com a total implementação do ambicioso programa de reforma do setor financeiro do G-20". Dentro do grupo, a maior resistência para a criação de um imposto comum global sobre bancos vem do Japão e do Canadá.

Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também participará da reunião, antecipou que fará, em Toronto, uma crítica severa endereçada a seu alvo preferencial: os organismos financeiros multilateriais. "É preciso que o Banco Mundial e o Fundo Mone­tário abandonem, de uma vez por todas, seus dogmas obsoletos e condicionalidades absurdas. O maior desequilíbrio no mundo de hoje é o que separa países ricos e pobres", disse Lula.

Polícia

Ontem, a polícia do Canadá anunciou ter prendido um homem pela posse de explosivos em Toronto. O homem, de 37 anos, enfrentará diversas acusações, incluindo intimidação do sistema judiciário.

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