Protestos contra medidas de austeridade que estão sendo impostas a países da zona do euro foram realizados na Bélgica, Espanha e Grécia nesta quarta-feira, um dia antes de uma cúpula da União Europeia (UE) que tem como tema central o combate ao desemprego e o estímulo do crescimento econômico na região.

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As mobilizações fazem parte de um dia de ação, convocado por organizações sindicais europeias, contra medidas que austeridade na Grécia e em outras economias da zona do euro que estão em dificultadas.

Em frente à sede da UE em Bruxelas, centenas de sindicalistas exigiam drásticas mudanças políticas dos líderes que participarão da reunião. Representantes da Confederação Sindical Europeia (CSE) encontraram-se com o presidente do bloco, Herman Van Rompuy, para apresentar suas demandas.

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Em vez das medidas de austeridade que atingem os rendimentos dos trabalhadores, os sindicatos sugerem um imposto sobre transações financeiras e a repressão à evasão fiscal.

"Chega. Medidas de austeridade não funcionam", disse o líder da CSE, Bernadette Segol. "Nós temos alternativas e a Europa deve trabalhar por emprego e justiça social. E não tivemos nada disso até agora", disse Segol durante a manifestação. Além das centenas de manifestantes do lado de fora da sede da UE, mais de 1.000 ativistas sindicais protestaram do lado de fora do banco nacional belga.

Estudantes de toda a Espanha realizaram protestos nesta quarta-feira contra os cortes no orçamento e a política de violência contra manifestantes. Associações estudantis convocaram marchas em cidades de todo o país para protestar contra as medidas de austeridade que, segundo afirmam, estão prejudicando o ensino e cortando os empregos de milhares de professores.

Quase 29% dos espanhóis estão desempregados e o país enfrenta uma grave crise. Funcionários públicos da região central de Castilha La Mancha convocaram uma greve para protestar contra cortes de 8% nos salários.

Sindicatos gregos também realizaram paralisações nesta quarta-feira, horas depois da aprovação de novas medidas orçamentárias que incluem um corte de 22% no salário mínimo, assim como reduções em aposentadorias e benefícios previdenciários.

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Os principais sindicatos do país, o GSEE, do setor privado, e o ADEDY, que reúne funcionários públicos, convocaram uma paralisação de três horas e uma manifestação no centro de Atenas nesta noite. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.