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Trabalhadores que foram demitidos do Frigorífico Margen, em Paranavaí, região Noroeste do estado, não receberam salário, fundo de garantia ou o valor da rescisão de contrato. Os 77 funcionários foram desligados da empresa em julho deste ano, e até agora, não receberam os pagamentos previstos em lei.

Com a falta de pagamentos, os funcionários e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Maringá (Stiam) prometem realizar na manhã desta quinta-feira (14) um protesto na unidade da empresa em Paranavaí.

De acordo com o presidente da categoria, Rivail Assunção da Silveira, a finalidade da manifestação é fazer com que a diretoria da empresa receba os trabalhadores para discutir a situação.

A Margen chegou a oferecer um parcelamento de até cinco vezes para pagar a rescisão contratual dos empregados, porém o sindicato e o Ministério Público (MP) são contra a proposta. "A empresa sugeriu pagar a rescisão em parcelas, mas para os trabalhadores, isso seria assinar um cheque em branco", afirma Silveira.

O sindicato entrou com um pedido de intervenção no MP contra a empresa. O MP vai realizar uma reunião entre a Margen e o sindicato para chegar a um acordo nos pagamentos. Não há data definida para o acerto.

A Margen informa que a empresa passa por dificuldades financeiras e que busca recursos para pagar os funcionários. Há a possibilidade de venda de todos os bens da empresa no Paraná.

Hoje, aproximadamente 29 funcionários estão trabalhando no frigorífico em Paranavaí. O único setor que funciona normalmente é o administrativo, todos os outros estão parados há 15 dias.

A rede de frigoríficos Margem tem sede em Barueri, no interior de são Paulo, e conta com mais de quatro mil trabalhadores no Brasil.

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