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Um importante executivo ligado a Bernard Madoff admitiu sua culpa em várias acusações de fraude, nesta quarta-feira (12). Frank DiPascali Jr., de 52 anos, confessou diante de uma corte federal em Manhattan, Nova York, e foi imediatamente levado à prisão. Madoff foi condenado por operar um esquema de pirâmide financeira em uma fraude bilionária. Uma acusação da comissão que lida com valores mobiliários nos Estados Unidos(SEC, na sigla em inglês), oferecida na terça-feira (11), é a mais elaborada descrição feita até o momento das engrenagens da fraude, sobre como Madoff, DiPascali e outros trabalharam para não serem descobertos e como o negócio por fim entrou em colapso.

O texto mostra como DiPascali, Madoff e seus aliados atuaram para convencer reguladores, investidores e mesmo visitantes do escritório de que estava havendo negócios, quando nada existia. "Era tudo falso; era tudo ficcional", confessou DiPascali. "Era errado e eu sabia isso na época." A confissão deve ser uma má notícia para outros investigados no caso, entre eles familiares de Madoff, empregados e alguns grandes investidores. DiPascali está cooperando com promotores do escritório da promotoria de Manhattan e pode confirmar provas baseadas em documentos

Os papéis sugerem que alguns dos principais investidores de Madoff sabiam da fraude, segundo pessoas ligadas ao caso. Os promotores afirmaram, na denúncia oferecida, que o esquema incluía "coconspiradores" não nomeados, além de Madoff. DiPascali pode pegar 125 anos de prisão, mas deve ter a pena diminuída por cooperar. O veredicto pode demorar, já que nesses casos muitas vezes a sentença só é dada após a conclusão dos processos em que os réus testemunham.

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