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Mesmo com as recentes baixas no preço do querosene para aviação (QAV), o presidente da BRA, Humberto Folegatti, reclama do preço do combustível. De acordo com ele, quando a BRA começou a voar, o custo por hora de vôo era de US$ 2,8 mil. Com as altas do QAV em 2004 e 2005, esse custo teria aumentado para US$ 5,3 mil doláres/hora. "O combustível chega a representar mais de 55% da operação de uma companhia de baixo custo", diz Folegatti. "Essas baixas, ainda que positivas, não fazem nem cócegas se comparadas aos aumentos que vinham sendo acumulados", reclama. Em vôos para a Europa, Folegattidiz que paga US$ 0,54 por litro de QAV. "No Brasil, paga-se US$ 0,83. E somos produtores do combustível. Isso é prejudicial ao próprio país", pondera o presidente, que atribui o valor alto do QAV à política governamental.

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