A expectativa de crescimento do Brasil subiu de 5,2% para 5,5% para este ano, de acordo com o Sensor Econômico, levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com 45 associações, câmaras, sindicatos e federações vinculadas à indústria, comércio, serviços e agropecuária em março e abril. O levantamento anterior era relativo aos meses de janeiro a fevereiro.
A mediana das previsões para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2011 e 2015 é de 4,5%. As previsões para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010 avançaram de 4,7% para 5,2%. Em função do início do ciclo de aumento de juros pelo Banco Central no mês passado, quando a taxa subiu de 8,75% para 9,50% ao ano, as entidades que responderam ao questionário enviado pelo Ipea elevaram suas expectativas relativas à Selic para o final do ano: a mediana subiu de 10,28% para 11% ao ano. A mediana das projeções para o câmbio no final do ano variou de R$ 1,89 na edição anterior do Sensor Econômico para R$ 1,83.
O aquecimento do nível de atividade neste ano elevou as previsões para a ampliação da Formação Bruta de Capital Fixo, medida de investimentos, de 12,1% para 13%. As entidades ouvidas mantiveram a projeção de criação de 1,5 milhão de postos formais de trabalho neste ano.
Os indicadores de comércio exterior apurados pelo Sensor Econômico apontaram expansão de US$ 5 bilhões tanto nas exportações, como nas importações, o que provocou a manutenção da previsão de superávit comercial de US$ 15 bilhões para 2010. As projeções das vendas externas de produtos e serviços subiram de US$ 170 bilhões para US$ 175 bilhões e as previsões para as compras de produtos e serviços vindos de outros países apresentaram um incremento de US$ 155 bilhões para US$ 160 bilhões.
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