Edição deste ano deve atrair 500 mil visitantes e movimentar R$ 260 milhões, prevê a SRM| Foto: Ivan Amorim/ Gazeta do Povo

Com expectativa de 500 mil visitantes e de R$ 260 milhões em negócios, começa hoje em Maringá (Noroeste) a 41.ª Expoingá. Os participantes terão um dia de palestras, cursos e shows de música sertaneja no Parque Francisco Feio Ribeiro, em Maringá. A programação da exposição agropecuária – que abrange 41 cursos e palestras e 13 leilões de animais de elite, até dia 19 – vai revisar a vocação econômica do Noroeste do estado, segundo a Sociedade Rural de Maringá (SRM), organizadora do evento.

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Focada na pecuária, a região vem registrando ampliação da área dedicada às lavouras, mas precisa avançar nos dois setores, ainda em fase de integração, conforme o presidente da SRM, Wilson de Matos Silva Filho. Como conta com solos arenosos que exigem tratamento especial para a agricultura e com 1 milhão de hectares de pastagens degradadas à espera de renovação, o Noroeste deverá se apoiar nos debates sobre sustentabilidade, aponta.

A preservação do ambiente e o equilíbrio econômico compõem o tema central da feira – "Semeando Sustentabilidade" – e devem pautar a rotina e os discursos dos participantes.

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A solenidade de abertura será amanhã, às 16 horas, com participação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). A feira é a segunda maior em público do Paraná, atrás apenas da ExpoLondrina.

A Expoingá evitou especulação nas previsões de visitas e faturamento. Os números da edição 2012 divulgados pela SRM são maiores: 562 mil visitas e faturamento de R$ 273 milhões. Não se trata de pessimismo, afirma o presidente da Sociedade Rural. Ele prevê que os resultados desta edição vão refletir a expansão da produção de grãos de verão e a expectativa de colheita ampliada nesta safra de inverno.

Os bancos estão oferecendo R$ 650 milhões em crédito aos produtores, o que permite à Expoingá dobrar o faturamento de 2012. Quem tem capacidade de endividamente pode acessar o Finame Rural PSI, com juros de 3% ao ano e dez anos para pagar máquinas agrícolas. No Finame Moderinfra, que financia armazéns, a taxa é de 5,5% ao ano e o prazo, de 12 anos para pagar – condições invejadas por outros setores da economia.