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As exportações brasileiras de carne suína tiveram incremento em volume e receita em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado, mas o número ficou aquém do esperado, informou nesta quarta-feira a associação que reúne produtores e exportadores do setor (Abipecs).

Os embarques aumentaram 7,62 por cento em volume, para 39 mil toneladas, na comparação com fevereiro do ano passado, também ficando acima das 34,8 mil toneladas exportadas em janeiro.

Contudo, o volume embarcado no acumulado do ano recuou para 73,8 mil toneladas, queda de 1,97 por cento sobre o primeiro bimestre de 2010.

"Não se iniciou, portanto, o movimento de ampliação das exportações, que, esperamos, ocorra mais adiante", disse em comunicado Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Os principais destinos no período foram Rússia, Hong Kong, Argentina, Angola e Cingapura, desbancando a Ucrânia que figurou entre os grandes compradores no mesmo período do ano passado.

A receita com as vendas externas de carne suína em fevereiro subiu 20 por cento, para 100,58 milhões de dólares, contra 83,8 milhões de dólares de igual mês no ano passado.

A Abiec destaca que a tendência de elevação dos preços prevalece e aponta um aumento de 11,5 por cento no preço médio da tonelada embarcada no mês passado, se comparado ao mesmo mês de 2011.

EXPECTATIVA COM CHINA

Em nota, a Abiec disse ter expectativas positivas com a visita à China da presidente Dilma Rousseff, prevista para o início de abril.

Em Pequim, "espera-se que na reunião bilateral entre os presidentes do Brasil e da China a habilitação dos frigoríficos brasileiros de carne suína seja finalizada, permitindo o início imediato de exportações", afirmou Camargo Neto em nota.

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