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Exportação cresceu 10% na 1ª semana do mês

Apesar do déficit de US$ 172 milhões registrado na primeira semana de fevereiro (do dia 1º ao 7), os dados da balança comercial brasileira mostram uma corrente de comércio (soma das exportações e importações) mais forte no início deste ano. De acordo com os dados divulgados nesta segunda pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 2,928 bilhões na primeira semana do mês, com média diária de US$ 585,6 milhões, o que representou um aumento de 10% em relação ao desempenho médio verificado em fevereiro do ano passado (US$ 532,6 milhões). Esse incremento foi justificado, segundo o MDIC, pelas vendas de produtos das três categorias.

As exportações de produtos básicos cresceram 16,3%, no período de comparação, com destaque para minério de cobre, petróleo, carne de frango, bovina e suína, farelo de soja e minério de ferro. As vendas externas de semimanufaturados tiveram aumento de 9,3%, com destaque para ligas de alumínio, couros e peles, semimanufaturados de ferro e aço, celulose e ferro-ligas. Já as vendas externas de manufaturados cresceram 3,5%, principalmente por causa de laminados planos, óxidos e hidróxidos de alumínio, papel e cartão, polímeros plásticos, bombas e compressores e automóveis.

Na comparação com janeiro deste ano, quando a média diária exportada foi de US$ 565,3 milhões, a alta foi de 3,6%. Neste período de comparação, foram maiores os embarques de produtos básicos (alta de 10,7%) e manufaturados (aumento de 2,4%), enquanto as vendas de semimanufaturados caíram 7,7%.

Já as importações somaram US$ 3,1 bilhões na primeira semana de fevereiro, com média diária de US$ 620 milhões, o que representou um aumento de 42,6% ante a média diária registrada em fevereiro de 2009 (US$ 434,7 milhões). O aumento, segundo os dados do MDIC, foi resultado de maiores aquisições de adubos e fertilizantes (alta de 428,2%), cobre e obras (179,2%), siderúrgicos (126,1%), combustíveis e lubrificantes (91,2%), eletroeletrônicos (67,9%) e instrumentos de ótica e precisão (47 3%).

Na comparação com janeiro, quando a média diária importada foi de US$ 573,6 milhões, houve incremento de 8,1% por conta das compras de adubos e fertilizantes (alta de 50,5%), cereais e produtos de moagem (41,6%), combustíveis e lubrificantes (23,5%) equipamentos eletroeletrônicos (17,1%), equipamentos mecânicos (15%) e instrumentos de ótica e precisão (11,8%).

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