Londrina As exportações de móveis caíram 11,5% nos cinco primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel). Em 2005, o crescimento externo do setor foi de 5,3%, resultado considerado "pífio" em relação aos três anos anteriores, quando as vendas praticamente dobraram de valor e volume. Para agravar o quadro, as vendas para o mercado interno recuaram 4% no ano passado.
Além de enfrentar uma taxa de câmbio desfavorável e de não contar com incentivos do governo para fazer frente à concorrência internacional, representada principalmente pela China, maior exportadora mundial, o setor precisa "aumentar sua eficiência", aponta o presidente da Abimóvel, Domingos Rigoni. "Precisamos de tecnologia de primeiro mundo, só que para isso temos uma carga tributária de 39%, não temos bons financiamentos e ainda temos que oferecer garantias absurdas", queixa-se o empresário.
Cerca de 600 empresários estão reunidos desde ontem em Arapongas, norte do Paraná, no 1.º Congresso Moveleiro Brasileiro, promovido pela Abimóvel e Sebrae. O Congresso termina hoje e é realizado simultaneamente à Feira Internacional da Qualidade em Máquinas Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira (FIQ). Os organizadores da feira prevêem comercializar R$ 300 milhões.
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