Brasília As exportações brasileiras encerraram o mês de março num total de US$ 11,367 bilhões, o que representou um recorde para qualquer mês do ano. As importações atingiram US$ 7,686 bilhões e só não foram recorde também porque ficaram abaixo das compras feitas em agosto de 2005, que somaram US$ 7,689 bilhões. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com isso, o superávit da balança comercial em março alcançou US$ 3,681 bilhões, o melhor resultado da história para este período do ano.
Quando se observa o acumulado de 2006, todos os resultados da balança foram recorde. No primeiro trimestre do ano, as exportações somaram US$ 29,388 bilhões, as importações, US$ 20,042 bilhões, e o saldo da balança, US$ 9,346 bilhões.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Meziat, é preciso destacar que somente as vendas de produtos manufaturados no primeiro trimestre deste ano cresceram 12,8% em relação ao mesmo período de 2005. Para ele, isso mostra que os empresários brasileiros estão buscando exportar cada vez mais produtos de maior valor agregado, o que gera mais riqueza para o país e mais empregos.
No acumulado de 12 meses, as exportações chegam a US$ 123,245 bilhões, o que representa um crescimento de 20,5% em relação aos 12 meses anteriores. Já as importações somaram US$ 77,446 bilhões, com aumento de 17% sobre o período anterior. O superávit da balança em 12 meses está em US$ 45,799 bilhões.
Armando Meziat destacou também que com esses resultados a corrente de comércio do Brasil em 12 meses atingiu a marca de US$ 200 bilhões, o que confirma o nível crescente de abertura da economia brasileira. "O número mais importante desse resultado são os US$ 200 bilhões na corrente de comércio. Aumentar essa corrente é o grande objetivo de qualquer país em desenvolvimento", disse Meziat.
Ele afirmou que o Brasil deve atingir com folga a meta de exportações prevista para este ano, que é de US$ 132 bilhões. O mercado financeiro também prevê, para 2006, um superávit comercial de US$ 40 bilhões.