Após sucessivas altas nas vendas, Maringá registrou a primeira queda do ano nas exportações. Segundo o balanço das transações internacionais, divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as empresas maringaenses comercializaram US$ 303,8 milhões com o exterior em setembro, uma redução de 19,8% em relação ao mês anterior, quando foram arrecadados US$ 378,9 milhões, melhor resultado desde junho de 2011.
Apesar da redução, o desempenho do mês passado foi 28,3% maior que o de setembro de 2012 (US$ 236,7 milhões). Ao longo de 2013, as empresas maringaenses já arrecadaram US$ 2,2 bilhões, um crescimento de 22,5% na comparação com o mesmo período de 2012.
O desempenho deixa Maringá na 16ª posição do ranking nacional de exportação. Na Região Sul do país, o Município só fica atrás de Paranaguá, com US$ 3,8 bilhões; Rio Grande (RS), com US$ 3,7 bilhões; Itajaí (SC), com US$ 3,1 bilhões; e Porto Alegre (RS), com US$ 2,3 bilhões. O ranking nacional é liderado por Parauapebas (PA), com US$ 6,9 bilhões.
Entre os itens mais exportados por Maringá está o grão de soja, que já rendeu US$ 1,2 bilhão, o equivalente a 58,2% dos itens comercializados com outros países. Na lista dos itens mais vendidos também aparecem o açúcares de cana (US$ 386,3 milhões), grãos de milho (US$ 293,5 milhões), bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja (US$ 84,5 milhões) e pedaços comestíveis de galos e galinhas congelados (US$ 44,1 milhões).
O continente asiático segue como principal destino dos produtos maringaenses, com 70% de participação, com destaque para a China (que já desembolsou US$ 1,1 bilhão), Coréia do Sul (US$ 110,1 milhões) e Japão (US$ 88,8 milhões). Fora da Ásia, o maior parceiro é a Espanha, com US$ 90,4 milhões.
Importação também cresce
As importações também registraram alta neste ano em Maringá. De janeiro a setembro as empresas da cidade gastaram US$ 362,1 milhões com a compra de produtos, valor 28% maior do que o do mesmo período do ano passado, superando o índice de crescimento da exportação. Somente no mês passado foram investidos US$ 39,4 milhões na compra de produtos de outros países.
