A fábrica de celulose da Klabin em Ortigueira, na região central do Paraná, começou oficialmente a operar na última sexta-feira (4). A companhia produziu o primeiro fardo de celulose da unidade, batizada de Puma. As obras da planta foram executadas ao longo de 24 meses e consumiram um investimento de R$ 8,5 bilhões.
A previsão é que a unidade Puma gere cerca de 1,4 mil empregos direitos e indiretos. A capacidade de produção no local será de 1,5 milhão de toneladas de celulose, dos quais 1,1 milhão de toneladas de celulose branqueada de fibra curta (eucalipto) e 400 mil toneladas de celulose branqueada de fibra longa (pínus).
Segundo a Klabin, mais de 90% da produção total de celulose da nova fábrica já está vendida. A nova indústria fica a 15 quilômetros de distância da planta que funciona em Telêmaco Borba.
Geração de energia
A nova fábrica também terá duas das maiores turbinas para geração de energia elétrica já fabricadas no mundo para a indústria de papel e celulose. A unidade terá capacidade de produzir 270 MW, sendo 150 MW excedentes (o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes), elevando a Klabin à condição de autossuficiência em geração de energia elétrica.
O raio médio entre a operação florestal e a nova fábrica é de 72 km, o que garante a competitividade e o baixo custo do transporte de madeira, afirma a companhia.
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