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Justiça

Fabricante de chips vai pagar US$ 1,1 bi por infringir patente

A Justiça Federal de Pittsburgh, no Estado norte-americano da Pensilvânia, ordenou que a Marvell Technology indenize em US$ 1,17 bilhão (cerca de R$ 2,4 bilhões) a Universidade Carnegie Mellon por infringir patentes na fabricação de chips para discos rígidos.

É a terceira maior multa aplicada em um caso de patentes, segundo a Lex Machina, uma empresa de análise de propriedade intelectual. A Marvell, que tem entre suas marcas a MSI, anunciou que recorrerá da decisão.

Já a universidade pode requerer o aumento da indenização em até três vezes, já que o júri decidiu que houve intencionalidade nas infrações.

As patentes, emitidas em 2001 e em 2002, dizem respeito a uma técnica que emprega ruído para gravação de dados nos discos rígidos. Seus autores são o professor português José Moura e o então aluno Alek Kavcic, que fez seus estudos de graduação na Sérvia e é hoje professor da Universidade do Havaí.

Ao "Wall Street Journal", um representante da Marvell disse estar decepcionado com a decisão, mas confiante na sua anulação. Por meio de um comunicado emitido na quinta-feira, a companhia disse que contestará "vigorosamente" a determinação.

O escritório de advocacia K&L Gates divulgou um comunicado em que diz ter um "orgulho especial" da vitória pela relação da firma com a Universidade Carnegie Mellon.

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