As fábricas da China e da Índia receberam mais encomendas e elevaram a produção em março, mantendo pressões inflacionárias intactas e destacando a necessidade de mais aperto monetário.
Na China, duas pesquisas com gerentes de compra mostraram que a atividade manufatureira cresce moderadamente, e alguns economistas disseram que uma desaceleração maior pode acontecer.
O índice oficial do setor manufatureiro chinês, compilado pelo governo, subiu de 52,2 em fevereiro --a mínima em seis meses-- para 53,4 em março, pouco abaixo das previsões de 54,0.
Outra pesquisa, publicada pelo HSBC, mostrou o índice fabril quase estável, indo de 51,7 para em 51,8, ainda o menor valor em sete meses.
Na Índia, o humor de algumas manufatureiras era mais otimista. Uma pesquisa do HSBC com cerca de 500 empresas mostrou o índice estável, na máxima em quatro meses de 57,9.
Preços ainda sobem
Os preços de produção na China subiram em um ritmo menor, mais ainda avançaram.
O componente de preços de insumos, medida de quanto as fábricas pagam por matérias-primas e outros bens intermediários, caiu de 70,1 para 68,3 nos dados do governo.
A pesquisa do HSBC mostrou a inflação esfriando para mínimas em sete meses de 67,5, bem abaixo da leitura de 74,6 registrada antes. No entanto, as leituras de ambas as pesquisas continuam bem acima de 50, mostrando que os custos ainda estão aumentando com força.
Na Índia, o índice HSBC mostrou os preços de insumos no maior nível desde que a pesquisa começou, em abril de 2005, induzidos pela inflação de matérias-primas e petróleo.