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Comércio

Fábricas figuram como opção de investimento para antigos comerciantes

Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar (Foto: Roberto Custódio/JL)

As indústrias figuram como nova opção para os imigrantes que se procuram se adaptar à nova fase da economia fronteiriça. Segundo a União Industrial Paraguaia (UIP), nos últimos quatro anos dez maquilas foram abertas na região de Ciudad del Este. Há também cerca de 600 fábricas em funcionamento.

A maquila é uma empresa que trabalha em regime diferenciado e tem o foco na exportação dos produtos que fabrica. Apenas 10% da produção é vendida no Paraguai e os proprietários pagam ao governo tributação de 1% sobre mão-de-obra e infra-estrutura paraguaia. Eles ainda têm isenção de impostos para importação de matéria-prima.

O porta-voz da UIP em Ciudad del Este, Victor Samaniego, diz que chineses, árabes e brasileiros estão aderindo ao sistema de maquila e tornando-se proprietários de indústrias em Ciudad del Este. As maquilas estão sendo valorizadas no Paraguai porque são obrigadas a se adaptar às leis e assim imprimir transparência nas transações, registrando todos os funcionários. "A intenção é fazer a reconversão da região e isso está dando certo", diz Samaniego. Atualmente em Ciudad del Este há indústrias e maquilas especializadas na fabricação de CDs, DVDs, artigos de couro e roupas, entre outras.

Para quem ainda permanece no tradicional mercado de Ciudad el Este a saída é fazer mudanças. É isso que pensam Suni Li, 58 anos, e George Wang, 45 anos. Há 25 anos no Paraguai, a chinesa Li diz que já está adaptada à região e não pretende ir embora. Mas já tem planos para remodelar a loja com artigos de bazar a fim de trazer de volta os clientes. "Já estamos pensando em fazer melhorias", diz.

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