Ao investigar as denúncias de que identificadores de usuários (UIDs) teriam sido repassados por acidente a anunciantes por desenvolvedores de aplicativos, o Facebook descobriu que alguns programadores de apps estavam coletando intencionalmente os dados e até vendendo. Em resposta, o site disse que vai modificar a maneira que o site "fala" com os aplicativos, para que identificadores de usuários não precisem ser transferidos e não sejam mais repassados nem por acidente.
O site também reafirmou que tem uma política de "tolerância zero" com a comercialização de dados, como já estava escrito em sua política de privacidade. A rede social disse que vai punir os desenvolvedores que estavam armazenando os UIDs, impedindo-se de usar os canais de comunicação do Facebook por seis meses e obrigando-os a passar por uma auditoria dos seus procedimentos de armazenamento de dados.
Uma empresa especializada em coleta de informações, a Rapleaf, contatou o Facebook e as duas organizações entraram em um acordo no qual a Rapleaf irá remover todas as informações obtidas de forma irregular e não conduzir mais nenhuma atividade na plataforma do Facebook.
O Facebook disse que nenhuma informação pessoal foi vendida pelos programadores em questão apenas o UID , mas que ainda assim é uma "violação das políticas do site" e que a empresa irá tratar a questão com seriedade.