Pouco mais de um mês depois de anunciar sua maior aquisição, o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, por US$ 19 bilhões, o Facebook fechou mais um negócio bilionário: a compra da fabricante de óculos de realidade virtual Oculus, por US$ 2 bilhões.
"O móvel é a plataforma de hoje, e agora estamos nos preparando para as plataformas de amanhã", disse o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, após o anúncio. A Oculus é uma start-up (empresa iniciante) que recebeu uma injeção de US$ 75 milhões no ano passado por parte de investidores.
Fundada dois anos atrás pelo americano Palmer Luckey, 21, a empresa ainda não vendeu para consumidores seu dispositivo de realidade virtual, mas já comercializou 75 mil aparelhos com desenvolvedores de games. "A Oculus tem a oportunidade de criar a mais social das plataformas já feitas e mudar o modo como trabalhamos, jogamos e nos comunicamos", afirmou Zuckerberg, em comunicado.
O negócio foi anunciado um mês após Zuckerberg afirmar que havia "parado por enquanto" com as aquisições, após fechar a compra de US$ 19 bilhões do WhatsApp. O Facebook, que em 2012 gastou US$ 1 bilhão na compra do Instagram, tem aproveitado a valorização das suas ações (que subiram pouco mais de 150% em 12 meses) para realizar aquisições que possam lhe ajudar a manter o posto de principal rede social do mundo.
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