O Facebook pode abrir suas ações para cotação na Bolsa de Valores na próxima quarta-feira (1º) com uma oferta pública de venda de ações que avaliaria a empresa entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões, segundo publicou nesta sexta-feira o jornal "The Wall Street Journal".
Segundo fontes ligadas à companhia, o Morgan Stanley está perto de conseguir ser o banco que ajude a rede social de mais de 800 milhões de usuários a começar a cotar em Wall Street, embora também se prevê que o Goldman Sachs participe desse processo.
O Facebook poderia apresentar os documentos perante a Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) na próxima quarta-feira, mas a data ainda está sendo discutida pelos diretores da empresa, de acordo com o jornal.
Como o próprio "The Wall Street Journal" já tinha antecipado, a firma poderia arrecadar com sua oferta pública até US$ 10 bilhões, a maior quantia alcançada por uma companhia tecnológica da história, muito à frente dos US$ 5,9 bilhões da Infineon Technologies.
Também estaria muito acima de qualquer chegada a Wall Street de uma companhia de internet nos Estados Unidos, que até agora é liderada pelo Google, que arrecadou US$ 1,9 bilhão em 2004 e avaliou à firma em US$ 23 bilhões.
"O The Wall Street Journal" assegura que o banco de investimento que auxiliar o Facebook na operação poderia "ganhar dezenas de milhões de dólares em comissões", e por isso as ações da Morgan Stanley subiam 0,72% na Bolsa de Nova York, assim como as da Goldman Sachs (1,89%).
Por outra parte, o site financeiro MarketWatch acrescentou que a troca de ações de propriedade privada do Facebook nos mercados secundários foi interrompida, o que despertou os rumores de uma chegada iminente à bolsa.
A empresa, com sede em Palo Alto, na Califórnia, cotaria no mercado Nasdaq, onde cotam algumas das maiores empresas tecnológicas do mundo como Google e Apple.