As novas tarifas de assinatura de telefone fixo, habilitação de linha e crédito para uso de orelhões começam a ser cobradas nesta sexta-feira. O reajuste geral da telefonia fixa foi anunciado na terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No caso da Oi/Telemar, o índice de aumento autorizado foi de 1,8321%, o menor entre todas as operadoras regionais.

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A habilitação de linha subirá de R$ 54,55 para R$ 55,55. A assinatura residencial passará de R$ 41,03 para R$ 41,77. O crédito para uso de orelhões será reajustado de R$ 0,11600 para R$ 0,11815.

A Embratel, de atuação nacional, terá de arcar com diminuição de preços de 1,4811%. Os reajustes serão lineares, no caso dos serviços locais, ou seja para todos os itens da cesta - assinatura básica e minuto de chamada.

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Os novos valores de pulso, minuto e tarifa de completamento de chamadas que execederem aos planos de cada consumidor só serão praticados a partir de 1º de outubro.

Como a telefonia fixa no Brasil está passando por processo de migração de pulso para minuto, a Anatel fechou acordo com as companhias para que esses aumentos fossem adiados, tanto no planos de pulsos como como nos de minuto,como o Plano Básico, o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo) e o Acesso Individual Classe Especial (Aice). No Rio, a migração terminará no dia 31 deste mês.

Para evitar confusão

O acordo foi fechado para evitar confusão aos consumidores já que, até o fim deste mês, termina o prazo para que todas as chamadas sejam convertidas de pulso para minutos. O presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, chegou a explicar esta semana que a mudança poderia dar a impressão de que o consumidor passaria a pagar mais e, como coincidiu com a época do reajuste, conseguiu convencer as operadoras a retardarem o aumento.

O maior aumento nas chamadas locais foi concedido para a Telefônica, de 2,2054%. Para a Brasil Telecom, o reajuste foi de 2,1385%. Essa é a primeira vez que a Anatel usa o novo IST (índice setorial) de forma integral. Ele acabou ficando menor que o IGP-DI do período, de 4,38%, indexador anteriormente usado.

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Também ficou decidido o aumento para as chamadas de Longa Distância Nacional (LDN) e Internacional (LDI), que será de, no máximo, 8,06%. As chamadas envolvendo os telefones fixos e móveis também serão elevadas e, mais uma vez, a Telemar foi a que teve o menor reajuste: 2,8780%. A Telesp e a Brasil Telecom poderão aumentar em até 3,2899% suas chamadas, enquanto a CTBC e a Sercomtel, em 3,3431% e 3,4058%, respectivamente.