Uma companhia de segurança de informática revelou nesta quarta-feira (15) ter descoberto uma falha nos populares serviços de mensagens Telegram e WhatsApp. A falha permitiria hackear contas de usuários servindo-se do sistema de codificação que supostamente protege a confidencialidade de suas mensagens.
Segundo a companhia americana Check Point Software Technologies, que descobriu a brecha nos serviços de mensagem, a falha representava um perigo para “centenas de milhões” de usuários que têm acesso às plataformas a partir de um navegador de internet. Quem acessava os mensageiros via os aplicativos móveis estariam mais seguros. A empresa, no entanto, não revelou quantas contas puderam ter sido efetivamente hackeadas.
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O ataque era feito pelo hacker através do envio de uma imagem com vírus. Se o usuário clicasse para abrir a imagem, o vírus era instalado no mensageiro e todas as informações passariam para o controle dos hackers, como contatos, textos e fotos. A criptografia não protegeria mais o usuário.
Ainda segundo os investigadores da Check Point, “apenas enviando uma inocente foto, um hacker poderia tomar o controle da conta, ter acesso ao histórico de mensagens, a todas as fotos compartilhadas no serviço, e enviar mensagens no lugar dos usuários”.
WhatsApp e Telegram utilizam uma codificação para que apenas o expedidor e o destinatário das mensagens possam ver seu conteúdo. Mas, depois que o vírus era instalado na plataforma, os dois aplicativos não identificavam o invasor e todo o conteúdo era vazado para os hackers.
A companhia informou as empresas sobre as falhas no dia 8 de março e, de acordo com a Check Point, o erro foi corrigido.
Na semana passada, o WikilLeaks revelou como a CIA também conseguia driblar a codificação do Telegram e WhatsApp e ter acesso a todo o conteúdo transmitido via os aplicativos.
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