Decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região, que proíbe a extração de areia às margens do Rio Paraná, na zona de amortecimento do Parque Nacional de Ilha Grande, tem comprometido o setor da construção civil das regiões Oeste e Noroeste.
Muitas obras estão paralisadas, segundo o diretor administrativo da Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cascavel e Região (Sintrivel), Roberto Leal Americano. "Os trabalhadores buscam exercer outras tarefas, que não envolvam o uso de areia, mas isso não resolve. O número de trabalhadores afetados já chega a 15 mil só na região."
Os estoques das distribuidoras de areia estão vazios. A alternativa seria comprar o insumo na região de Ponta Grossa (Campos Gerais), mas isso eleva os custos: o metro cúbico, que sairia por R$ 40, vai a R$ 100 devido ao frete.
A proibição da extração de areia atende a pedido do Ministério Público, que argumenta que as mineradoras estariam fazendo a extração de areia a menos de 100 metros da margem do Rio Paraná, o que é proibido.
Representantes da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) foram ontem até a Porto Alegre, sede do TRF4, para tratar o assunto. Mas o desembargador Fernando Quadros da Silva informou que só vai se pronunciar após o julgamento da petição, o que deve ocorrer em três semanas.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast