Quando decidiu abrir a panificadora Prestinaria, a engenheira química Sandra Pupi teve alguma dificuldade para encontrar profissionais capacitados no mercado. Poucos conheciam as técnicas para fazer os diferentes tipos de pães vendidos pela panificadora. Quem ensinou os segredos para o atual padeiro-chefe foi a própria Sandra, que havia aprendido as receitas na época em que morou na Europa.
A realidade do mercado não mudou muito desde então. "É muito difícil encontrar mão-de-obra qualificada, tanto de padeiros como confeiteiros. E é uma profissão que eu considero muito nobre, mas ainda não é muito valorizada no Brasil", avalia Fátima Regina Cazella, proprietária da Confeitaria Requinte. Segundo ela, em São Paulo a oferta de profissionais é maior, mas no Paraná ainda é muito limitada.
Para tentar melhorar esse cenário, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Paraná (Sipcep) trouxeram ao Paraná, em janeiro, um especialista francês para percorrer panificadoras de Curitiba e outras cidades e ensinar novas técnicas e receitas aos padeiros. "A vinda dele atendeu a uma demanda muito forte de um setor que emprega 35 mil pessoas no Paraná", comenta o coordenador de projetos especiais do Senai, Amílcar Badotti Garcia. "Agora estamos trabalhando para reabrir o curso de panificação do Senai." (FJ)
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