O Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro-PR/SC) entrega hoje ao Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) uma denúncia sobre um suposto déficit de trabalhadores na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras, em Araucária.
De acordo com o documento, em razão da falta de profissionais qualificados, alguns trabalhadores que deveriam cumprir jornadas máximas de oito horas passam mais de 16 horas em um mesmo turno. O sindicato reivindica a contratação de pelo menos 500 novos colaboradores a refinaria tem hoje cerca de 900 funcionários.
"O último concurso, no ano passado, mal foi suficiente para repor as aposentadorias dos últimos anos. O déficit de trabalhadores continua e isso é perigoso para todos", diz o presidente do Sindipetro, Silvaney Bernardi.
Ele explica que o efetivo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) é o mesmo há anos. "Sem as condições ideais de trabalho, estamos expostos ao risco de um novo acidente", completa Bernardi, relembrando o vazamento de 4 milhões de litros de óleo ocorrido na refinaria em 2000.
Como o comunicado do sindicato foi enviado no início da noite de ontem, a reportagem não pôde ouvir a Petrobras a respeito das denúncias.
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