Para bem e para o mal, a aviação brasileira é parte essencial da área de viagens de negócios. O aumento da oferta de voos em todo o país é citado como um dos fatores que impulsionou o segmento, assim como o crescimento da rede hoteleira, ambos estimulados pelo calendário de eventos internacionais do qual o Brasil começou a fazer parte. Mas a falta de infraestrutura nos aeroportos entra na lista de gargalos para o desenvolvimento, inclusive na área de negócios. "Por isso a área exige muito planejamento para atender às necessidades do viajante ou da empresa. Sem isso, quando não fica mais caro, a viagem ou evento corre o risco de nem ser realizada, por falta de lugar, passagem ou quarto de hotel", diz Aline Bueno, gerente-geral da Associação Latino-Americana de Gestores de Viagens Corporativas (Alagev).
Em menor escala, a área de serviços também precisa de investimentos. Táxis, telefonia e tecnologia são as carências mais urgentes.
Fora das questões estruturantes, a articulação entre iniciativa privada e gestores públicos para definir políticas voltadas ao setor também pode impulsionar o mercado. A partir do diagnóstico do perfil de Curitiba, por exemplo, é preciso fazer investimentos para divulgar a cidade como destino de negócios. "O marketing de destino precisa ser profissional e sistematizado. Isso ajuda na prospecção de eventos e na geração de negócios em toda a cadeia do segmento. Para a Copa em 2014, por exemplo, nosso desafio é colocar Curitiba na prateleira das agências e operadoras de turismo mais relevantes", diz Dario Paixão, presidente do Curitiba, Região e Litoral Convention Visitors Bureau.
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