O setor têxtil e de confecção deve fechar 2011 com uma queda de 8% a 10% no faturamento ante 2010. A estimativa é do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, que apresentou hoje (22), na capital paulista, um panorama do setor. Em 2010, o setor representou 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e faturou R$ 90 bilhões. Uma das principais razões para a esperada redução do faturamento, na avaliação do presidente da entidade, é a concorrência com produtos importados, sobretudo da China.
"Não podemos ser ingênuos de entregar nosso mercado interno a outros países", criticou. A produção física do segmento têxtil, segundo levantamento realizado pela Abit, apresentou queda, entre janeiro e outubro, de 14,86% na comparação com o mesmo período de 2010. A produção física do segmento de confecção registrou baixa de 3,29% na mesma base de comparação. O volume de importações de vestuário, por sua vez, teve alta de 40,6% entre janeiro e novembro na comparação com o mesmo período de 2010.
Os dados da associação mostram que entre janeiro e novembro de 2010 o saldo de empregos no setor foi de 80.180 vagas, enquanto no mesmo período de 2011 a geração de vagas caiu para 10.703.
Os principais concorrentes no mercado brasileiro, segundo dados da Abit, são a China, a Índia, a Indonésia e os Estados Unidos. "São necessárias medidas urgentes para o setor têxtil e de confecção, uma vez que as dificuldades podem aumentar", afirmou. "Estamos caminhando para um desemprego no setor", alertou.
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