A assessoria de comunicação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou nesta terça-feira (8) que a posição oficial da entidade é de que seu economista-chefe, Rubens Sardenberg, permanece no cargo e em nenhum momento foi cogitada sua demissão.
Nesta terça-feira causou desconforto no Ministério da Fazenda a publicação do Informativo Semanal Bancário da Febraban, divulgado na segunda-feira e assinado por Sardenberg e outros dois economistas. Em um determinado trecho, o texto afirma que "é possível criar condições mais favoráveis à expansão do crédito reduzindo as taxas básicas, mas uma ampliação efetiva das operações passa por uma postura mais agressiva, tanto dos emprestadores como dos tomadores de crédito, que por sua vez depende de expectativas econômicas mais otimistas". Em outro trecho, o texto afirma ainda: "Alguém já disse que você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água".
Na tarde desta terça-feira, a Febraban distribuiu um comunicado no qual manifesta que está empenhada com o crescimento robusto e positivo dos financiamentos no país. "A edição de nº 140, divulgada na segunda-feira, trouxe uma análise da conjuntura do mercado de crédito baseada em dados e estatísticas públicos e na pesquisa sobre expectativas e projeções e opiniões dos analistas que não podem ser interpretados como um posicionamento oficial da entidade ou de seus associados", reitera a instituição.
De acordo com a assessoria de comunicação da Federação, não há contradição entre o documento divulgado na segunda-feira, no qual faz uma critica indireta ao governo, e na nota distribuída nesta terça-feira.
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