As operações de crédito da carteira total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em 2013 deverão crescer 14,7%, segundo a Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, realizada de 18 a 22 de outubro com 28 bancos. No levantamento de setembro, a estimativa apontava alta de 15%. Com relação às operações de crédito em 2014, os bancos estimaram em outubro que elas cresçam 14,6%. Em setembro, a previsão era de alta de 14 9%.
Para os operações de crédito com recursos direcionados, a pesquisa de outubro mostra que as expectativas dos bancos consultados pela Febraban apontam para um aumento de 18,9% em 2013, ante 18% na pesquisa de setembro. Os bancos também aumentaram na pesquisa de outubro a projeção de crescimento do crédito direcionado em 2014, para 18,2%, de 17,6% no levantamento de setembro. O crédito com recursos livres em 2013 deverá crescer 11,9%. No levantamento anterior, a projeção era de uma expansão um pouco maior, de 12,9%. Para o próximo ano, as previsões saíram de um crescimento de 13% em setembro para 12,1% em outubro.
O crédito para pessoas físicas na pesquisa da Febraban de setembro tinha uma previsão de crescimento de 11,8% em 2013, mas caiu para 11% na pesquisa de outubro. Para 2014, a projeção de crescimento passou de 12,3% para 11,5%. As operações de crédito para pessoas físicas, incluindo consignado, devem crescer 13,6% em 2013, conforme mostra a pesquisa da Febraban feita em outubro. Em setembro, a estimativa era de um aumento de 14,6%. Para 2014, na mesma base de comparação, as projeções saíram de um crescimento de 14,7% para 14%.
As concessões de crédito para pessoas físicas para aquisição de veículos, incluindo leasing, segundo a pesquisa de outubro, deverão crescer 9,6% em 2013. Em setembro, os bancos previam avanço de 10,6%. Para 2014, a previsão de 11,7% na pesquisa de setembro deu lugar a uma estimativa de 11% na deste mês. Já com relação às projeções de crédito para pessoas jurídicas com recursos livres, a pesquisa de setembro mostrava um crescimento de 14,4% para 2013 e 2014 e, no levantamento de outubro, houve um recuo no crescimento para 13,4% nos dois anos.
A taxa de inadimplência acima de 90 dias ficou em 5% para 2013 e 2014 nos dois anos em ambos os levantamentos.