A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) lançou, nesta segunda-feira, 24, o Índice de Preços de Serviços (IPS) e mudou a metodologia do Índice de Preços do Varejo (IPV). O objetivo é avaliar pesos e efeitos da alta de preços de serviços e varejo de forma isolada e diagnosticar diferenças da evolução do custo de vida nesses segmentos em diferentes classes de renda. Os índices serão divulgados mensalmente.
Em maio, o IPS avançou 0,15%. O grupo com a alta mais expressiva foi Saúde e Cuidados Pessoais (0,62%). Em seguida aparecem Despesas Pessoais (0,50%), Habitação (0,43%) e Alimentação Fora do Domicílio (0,34%). Recuaram os grupos Artigos de Residência (-0,72%), Transportes (-0,66%) e Comunicação (-0,19%). O grupo Educação ficou estável.
Para o IPS, houve coleta de variações de preços para 66 itens de consumo de serviços, apuradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que compõem o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). A soma dos pesos desses 66 itens de serviços é ponderada novamente de forma a representar 100% do consumo médio das famílias em serviços e também na divisão para cada faixa de renda.
A estrutura de ponderação é fixa, baseada na participação dos 66 itens de consumo de serviços por faixa de renda das famílias, obtida pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE 2008/2009, para cada grupo de renda acompanhado e para a média geral. A série histórica foi iniciada em dezembro de 2010.
Já o IPV subiu 0,49%. O grupo com a alta mais expressiva foi Saúde e Cuidados Pessoais (1,33%). Em seguida, aparecem Habitação (1,10%), Vestuário (0,93%), Educação (0,63%), Aparelhos Eletroeletrônicos (0,30%), Alimentação e Bebidas (0 21%) Transportes (0,18%) e Artigos de Residência (0,17%). O único grupo que recuou foi Despesas Pessoais (-0,31%). A metodologia de cálculo é a mesma para o IPS, porém com coleta de variações de preços para 181 itens de consumo de varejo.
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