Os mercados de ações dos Estados Unidos estenderam o rali iniciado em setembro e fecharam na máxima em dois anos nesta quinta-feira, um dia após o Federal Reserve anunciar um plano para impulsionar a economia norte-americano.

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O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,96 por cento, para 11.434 pontos, maior nível desde o colapso do Lehman Brothers, em setembro de 2008.

O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,46 por cento, para 2.577 pontos. O S&P 500 ganhou 1,93 por cento, para 1.221 pontos.

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O otimismo no setor varejista também ajudou, depois que várias companhias desse segmento reportaram vendas mais fortes que o esperado em outubro. O índice de varejo do S&P ganhou 1,7 por cento.

Contrariando expectativas de uma onda de vendas após o Fed confirmar o plano de compra adicional de Treasuries para injetar recursos na economia, investidores se concentraram no fluxo de dinheiro barato esperado para o setor bancário.

O índice S&P 500 acumula valorização em torno de 16 por cento desde o começo de setembro, conforme investidores apostam que as medidas do Fed e que a vitória dos republicanos nas eleições legislativas criará um ambiente melhor para os lucros corporativos.

O índice de volatilidade da CBOE, medida preferida de Wall Street para mensurar a apreensão do mercado, recuou 5,3 por cento. A queda sugere que os agentes estão confiantes que os esforços do Fed vão ancorar os ganhos.

O plano do Fed de comprar 600 bilhões de dólares em Treasuries valorizou ativos considerados de maior risco, como ações atreladas a commodities, que subiram por expectativas de aumento na demanda global.

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O índice Reuters-Jefferies CRB de matérias-primas avançou 2,4 por cento, no pico em mais de dois anos, conforme o dólar recuava ante uma cesta de moedas.

Investidores pouco repercutiram dados mostrando aumento nos pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA na semana passada. Outros relatórios indicaram que os custos trabalhistas recuaram no terceiro trimestre, ao passo que a produtividade no setor privado subiu 1,9 por cento no trimestre passado, mais que o esperado.