O Federal Reserve (banco central americano) elevou a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual, situando-a em 4,75%, a maior em cinco anos. Essa foi a 15ª alta consecutiva promovida pelo Fed desde junho de 2004.
A reunião desta semana foi a primeira presidida pelo novo chairman da instituição, Ben Bernanke, que assumiu a presidência do banco no dia primeiro de fevereiro, em substituição a Alan Greenpan.
No comunicado divulgado depois da reunião, o Fed reiterou que poderia ser necessário uma maior afirmação da política monetária, o que fica dentro das estimativas dos mercados financeiros, segundo os quais, os juros devem chegar a 5% nos próximos meses.
Apesar de não ter sido surpresa para os investidores e economistas, a decisão do Fed ocorre em um momento no qual Wall Street está dividida sobre a necessidade de se promover mais altas. Alguns acreditam que o Fed deveria dar uma pausa em sua política na próxima reunião, dia 10 de maio, para assegurar que a economia não vai diminuir o ritmo drasticamente.
Outros, no entanto, acreditam que Ben Bernanke e o restante dos integrantes do comitê deveriam manter a atual política de alta das taxas de juros para garantir que a inflação vai se manter controlada.