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O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciou nesta terça-feira (3) que, por causa da continuidade dos desafios enfrentados pelos mercados financeiros, estenderá os acordos de swap de câmbio com bancos centrais, inclusive o do Brasil, até 30 de outubro. Boa parte dos programas venceria em 30 de abril, mas, "à luz do contínuo estresse substancial nos mercados financeiros", o Fed decidiu pela ampliação do prazo dos programas.

Com as "contínuas pressões nos mercados de financiamento globais em dólares", o Fed decidiu estender até 30 de outubro as linhas de swap de câmbio com outros bancos centrais. O Fed informou que a extensão se aplica a acordos temporários recíprocos de câmbio com os BCs da Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca, Inglaterra, Coreia, México, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, Suécia, Suíça e Banco Central Europeu. O Fed disse que o banco central do Japão vai considerar a extensão em sua próxima reunião de política monetária.

O presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a extensão da linha de swap cambial com o Fed demonstra confiança nos fundamentos da economia brasileira e amplia a capacidade do BC de prover liquidez no mercado cambial.

"A extensão do swap de moedas recíproco com o BC dos Estados Unidos (Fed) no montante de US$ 30 bilhões demonstra confiança nos fundamentos da economia brasileira ao mesmo tempo em que amplia a capacidade do Banco Central de prover liquidez no mercado cambial. A medida reforça a posição do Brasil entre os países com política econômica saudável e importância sistêmica, segundo os critérios do Fed", disse Meirelles por meio de sua assessoria.

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