O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) informou nesta segunda-feira (6) que começará a pagar juros sobre os compulsórios dos bancos, uma medida que, segundo a autoridade monetária, lhe dará "maior escopo" para enfrentar as dificuldades nos mercados de crédito. Os depósitos compulsórios têm a finalidade de tirar dinheiro de circulação.
A decisão, segundo o Fed, também deverá ajudar a manter a taxa de Fed Funds mais perto da meta estabelecida por seu comitê de política monetária, de 2% ao ano. Os Fed Funds são os títulos que lastreiam os empréstimos interbancários de um dia no mercado interbancário e são usados pelo Fed para balizar a taxa de juro no curto prazo. Seus contratos futuros são um indicador para o juro futuro nos EUA.
O Fed acrescentou que "continua preparado para tomar medidas adicionais se necessário para melhorar as condições de liquidez nos mercados monetários".
Leilões
Adicionalmente, o Fed anunciou que irá elevar o montante de seus leilões de linha de crédito emergencial (TAF) de 28 e 84 dias em US$ 150 bilhões cada um, começando com o leilão da TAF de 84 dias de hoje. "Esses aumentos vão acabar elevando o total em circulação sob o programa TAF para US$ 600 bilhões", disse o Fed.
Já o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou que vai fazer ajustes ao seu calendário de leilões. O Tesouro disse que está "analisando as opções concernentes à freqüência e à emissão de cupons nominais adicionais, incluindo a reintrodução do título (note) de três anos, a partir de novembro", disse a instituição em comunicado.
"Qualquer mudança no calendário de leilões será comunicada por meio da prática padrão como parte do próximo anúncio de refinanciamento trimestral na quarta-feira, 5 de novembro".
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast