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Multidão procura emprego em feira de trabalho na Califórnia | Robyn Beck/AFP
Multidão procura emprego em feira de trabalho na Califórnia| Foto: Robyn Beck/AFP

Tesouro vai ajudar seguradoras

O Departamento do Tesouro dos EUA decidiu estender o alcance do pacote de ajuda de US$ 700 bilhões aprovado no ano passado, chamado Tarp (Programa de Alívio de Ativos Problemáticos, na sigla em inglês), para beneficiar as empresas de seguros de vida, segundo fontes citadas pelo "Wall Street Journal" (WSJ). De acordo com o jornal, o anúncio da expansão do programa deve ocorrer em breve. O Tesouro ainda dispõe de cerca de US$ 130 bilhões do Tarp, destaca o WSJ. Apenas seguradoras que possuam bancos sob autoridade federal podem se qualificar. Empresas como Hartford Financial Services, Genworth Financial e Lincoln National fizeram aquisições de bancos no ano passado para receber ajuda do governo.

São Paulo - A situação da economia americana piorou no mês passado mais do que se esperava no início deste ano, de acordo com o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). A ata da mais recente reunião do órgão, em março, afirma que o Produto Interno Bruto (PIB) e o desemprego devem demorar mais para se estabilizar do que era inicialmente previsto.

"Os participantes mostraram preocupação com os riscos de piora para o cenário da atividade [econômica], que já estava fraca", diz o documento do encontro realizado nos dias 17 e 18 de março. "As condições de crédito permaneceram apertadas, e os mercados financeiros continuaram frágeis e inconstantes, com as pressões sobre as instituições financeiras se intensificando de modo geral."

Sem citar números, o Fed informou que revisou para baixo as suas projeções para o PIB para o segundo semestre deste ano e para o ano que vem – na reunião de janeiro, o BC americano disse que as perspectivas para esses períodos tinham melhorado.

De acordo com a instituição, o PIB deve começar a se estabilizar no segundo semestre deste ano e se expandir lentamente em 2010, "à medida que diminua o estresse nos mercados financeiros, os efeitos do estímulo fiscal comecem a ser notados, os ajustes nos estoques [das empresas] sejam realizados e chegue ao fim os ajustes no setor imobiliário". Uma das consequências de uma recuperação menor, diz o Fed, é que a taxa de desemprego deve avançar fortemente no começo de 2010.

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