A 21.ª Feira de Imóveis do Paraná movimentou cerca de R$ 50 milhões em negócios, segundo dados preliminares. O valor atinge a expectativa da Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi-PR) e representa uma alta de 11% em relação ao valor do ano gerados ano passado (R$ 45 milhões). "O valor final deve passar de R$ 50 milhões, porque ainda não sabemos ao certo quanto foi negociado nas imobiliárias e nos consórcios", diz o presidente da Ademi-PR, Gustavo Selig.
Apesar desse crescimento, o público não se mostrou muito contente com os preços. "Queremos um imóvel na região norte de Curitiba, entre R$ 200 mil e R$ 220 mil, mas os preços estão bem altos. A feira é mais elitizada que a do início do ano [Feirão da Caixa]", contou a corretora Karine Curvarevicz, que visitou a feira com o marido, William Pereira, e o filho, Pedro.
Para ajudar na busca por um imóvel que coubesse no orçamento, a babá Odete Silva levou consigo o analista de crédito William Lima. "Quero um apartamento que entre no programa Minha Casa, Minha Vida. Aqui fica mais fácil de procurar, porque tem várias opções", disse Odete.
Até a tarde de ontem, 37 mil visitantes haviam passado pela feira. A família do químico Natalino Zatta estava à procura de uma casa na praia. "Já temos uma casa em Curitiba e fazia um tempo que procurávamos a casa no litoral. Não encontramos nada no Paraná e estamos vendo um condomínio em Camboriú, Santa Catarina. O preço está dentro do que queríamos e, como a entrega está prevista para ano que vem, já dá para passar o ano novo de 2014 na praia", disse Zatta.
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal fizeram mais de 500 simulações de financiamento durante os cinco dias de Feira. De acordo com o gerente regional da Caixa, Vilmar José Smidarle, o evento ajuda a informar os visitantes, mas os negócios são fechados nas semanas seguintes à feira.
"Estamos bem confiantes, fizemos muitas simulações. Superamos o número do ano passado, quando não chegamos a 200", conta. Até ontem à tarde, a Caixa havia atendido cerca de 330 pessoas e o Banco do Brasil, aproximadamente 200.