O feirão de imóveis da Caixa começa nesta sexta-feira (24) em São Paulo menor do que no ano passado e com foco na habitação popular.
Até domingo (26), no Parque de Exposições Anhembi (zona norte), cerca de 80 mil imóveis na região metropolitana e na Baixada Santista deverão estar à venda. Em relação ao ano anterior, o número de unidades colocadas à venda é 45% menor.
Já quanto ao padrão dos empreendimentos, o banco informou que esta edição tem reforço de ofertas de habitação popular do programa Minha Casa, Minha Vida e das demais operações com recursos do FGTS, cujo teto máximo é de R$ 190 mil.
Curitiba recebe em maio o 11.º Feirão Caixa da Casa Própria
Considerado o maior do ramo imobiliário, o evento acontecerá no Expotrade Convention Center, em Pinhais.
Leia a matéria completaSegundo o professor da Escola Politécnica da USP João da Rocha Lima Jr., o encolhimento da oferta é resultado da produção menor do setor neste ano, ante a queda nas vendas e o elevado nível de unidades em estoque.
Para ele, o foco na habitação popular também reflete o quadro geral de desaceleração da economia.
Vantagens
Além da redução de preço para alguns casos, uma das principais vantagens do feirão é reunir em um mesmo local um grande número de produtos e as condições necessárias para sair com o financiamento aprovado e o contrato assinado.
Cerca de 115 construtoras e de 60 correspondentes imobiliários Caixa participam da ação na capital paulista. O feirão ocorrerá em mais 13 cidades. Em Recife e em Belém, o evento também vai desta sexta-feira a domingo (26).
Mas a compra de um imóvel exige cautela. É importante o interessado considerar se a região, o preço, o tamanho e o prazo de entrega (no caso de um novo) satisfazem suas necessidades. Se for usado, é preciso checar se a unidade não tem pendências judiciais ou se tem morador no local.
O ideal é visitar o imóvel antes de fechar a compra.
Quanto ao financiamento, vale lembrar que, para conseguir crédito, é possível comprometer até 30% da renda mensal. Porém, a Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação recomenda não comprometer mais de 15% da renda com a parcela inicial.
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