Encerrada no sábado, no Expo Trade, em Pinhais, a 25.ª Feira Internacional de Máquinas para Madeira e Floresta (Fenam 2007), confirmou o aquecimento do mercado florestal e aumentou as expectativas dos empresários quanto à retomada dos negócios no mercado madeireiro, segundo balanço divulgado ontem por seus organizadores. As empresas de ambos os setores realizaram negócios no próprio evento e iniciaram negociações para vendas nos próximos meses.
Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abaflor), nos últimos quatro anos houve aumento de mais de 70% na área plantada no Brasil, que hoje está em 5,2 milhões de hectares, dos quais 600 mil hectares no Paraná. Com mais gente plantando, criou-se demanda por máquinas e equipamentos para corte e manejo de produtos florestais, o que foi sentido pelas empresas do setor na Fenam.
"Vendemos R$ 1,2 milhão no evento e deixamos outros contratos alinhavados que podem chegar a pelo menos R$ 3 milhões nos próximos meses", aponta Luis Grudka, da área comercial da Penz Saur, de Panambi (RS). A empresa, que trabalhava em outros segmentos, como o de acessórios para empilhadeiras, entrou também no ramo florestal há sete anos. "E hoje este segmento é o mais importante para a empresa, principalmente por ser o que mais tem potencial de crescimento", explica Luis.
A Komatsu Forest, de Pinhais (PR), trouxe seus clientes para a feira e iniciou negócios que podem chegar a R$ 3 milhões. "Isso atesta o bom momento do mercado florestal. Há muitas empresas que trabalhavam com corte manual de árvores e agora estão mecanizando a colheita. Nos primeiros meses de 2007, por exemplo, vendemos 400% a mais do que no mesmo período de 2006", avalia José Carlos Pierri Sobrinho, gerente de Marketing e Vendas.
Na área de máquinas para madeira, as empresas começam a sentir ventos mais favoráveis depois de vários anos de estagnação. "Fechamos R$ 500 mil em vendas, mas há possibilidade de mais uns R$ 4 milhões nos próximos meses em
função dos cerca de 100 contatos com clientes em potencial que fizemos na feira, inclusive com compradores de outros países, como o Chile. São empresários que, em vez de reclamar da crise, estão buscando modernizar suas empresas para ganhar em produtividade e recuperar mercado", diz Anderson Kaiser, da área comercial da Bruno Industrial Ltda, de Campos Novos (SC), que trabalha com picadores de madeira, entre outros produtos.
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